terça-feira, 24 de outubro de 2017

Lápis azul do Louçã




 O caro Louçã aplicou a censura ao comentário do artigo Em defesa de António Chora

 O comentário censurado era o seguinte:

"Capital" e trabalho são, respectivamente, senhas de obediência e a obediência às senhas. São uma forma simples, e simplória, dos parasitas feirantes controlarem uma população atrasada, ignorante e néscia. ||Só há “capital” enquanto houverem trabalhadores, só são senhas de obediência enquanto houver quem obedeça a essas senhas||

Capital e trabalho são as duas faces da mesma navalha feirante, que esses delinquentes usam para ameaçar, extirpar e abusar de uma população medieval. 

Sem os trabalhadores obviamente que o "capital" não tinha como obrigar a população a obedecer-lhes. Sem os obedientes às senhas obviamente que as senhas não teriam quem obrigasse a obedecer. 

Chora, e afins defensores dos trabalhadores, são o exemplo típico do efeito da ignorância e incapacidade intelectual. Defender a condição dos trabalhadores é defender a condição do escravo...

...as criaturas não têm sequer capacidade para enxergar que a condição de trabalhador é, pura e simplesmente, inadmissível.

Se fossem menos ignaros percebiam que não se deve defender a condição do trabalhador, mas sim abolir a condição do trabalhador.

Ninguém deve ser obrigado a pagar para viver (trabalhador) porque ninguém deve receber para deixar os outros viver (capitalistas). 

O "mercado" é a delinquência medieval, usada pelos parasitas para instaurar essa ameaça com que efectivam o seu poder: quem não obedecer e servir os feirantes (ser um imbecil trabalhador) não vai sobreviver ao "mercado". E quem é que efectiva o poder desses parasitas? Os trabalhadores: os soldados dos feirantes, os cães de feira.

Portanto, caro Louçã, era preferível que o Chora e a esquerda aprendessem a defender a condição humana e não essa condição desumana do trabalhador - uma condição que serve apenas e só |para fazer existir| o "capital".  

Claro que isso era pedir demasiado à esquerda. Aliás, era esquecer que a esquerda é uma invenção néscia de umas anedotas germânicas. E, por isso, ela própria uma demonstração de atraso cultural milenar. Não é caro "douto em economia"?